Gurdjieff, mestre espiritual, escritor, compositor e dançarino, e Carl Jung, pioneiro da psicologia analítica, tinham visões distintas sobre a imaginação. Gurdjieff via a imaginação descontrolada como um obstáculo ao desenvolvimento espiritual, mas reconhecia que, quando utilizada de forma consciente, poderia ser uma ferramenta eficaz para o autodesenvolvimento. Por outro lado, Jung considerava a imaginação uma porta para o inconsciente, proporcionando uma visão valiosa sobre nós mesmos e nosso mundo interno.
Nas escolas iniciáticas, essas perspectivas sobre a imaginação desempenham um papel crucial. Tais escolas, frequentemente embasadas em simbolismo rico e complexo, recorrem à imaginação do neófito para facilitar a jornada de autodescoberta e transformação. O uso da imaginação, seja através de rituais, meditações ou outras práticas espirituais, é fundamental para desvendar os significados ocultos por trás dos símbolos e metáforas utilizados.