Amortecedores, imagem e imaginação – Parte 3

Imagem de Gordon Johnson por Pixabay

O ser humano está sempre a esquecer de si. No entanto, nosso cérebro não aceita buracos na memória. Assim, tudo que não é lembrado como realmente aconteceu será então imaginado. A imaginação é o maior alimento para os amortecedores psicológicos. Afinal, é mais doce e suave viver a imaginar sua própria fantasia que enfrentar a realidade. Mesmo que essa fantasia seja triste, melancólica e depressiva. Afinal, o que mais fazemos em nossas vidas é manter-se identificados com nossos padrões e complexos. Tudo em nome de um “auto-amor” e uma eterna auto-pena (comiseração, desgosto, martírio, clemência, compadecimento, compaixão, condoimento e condolência por si). Claro, todos nós nos achamos especiais. Até o nosso sofrimento é exclusivo, único e especial. E o que mais amamos acima de tudo é o nosso sofrimento. Contudo, a razão para isso vem por acreditar que tudo que lhe ocorre é sua culpa e responsabilidade.

Kundabuffer, Kundalini e ilusão.

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No entanto, o Criador também fez um homem de barro, que vive e sofre em um mundo orgânico e animal. Um homem ( entenda homem aqui como mulher também) que morre e vê seus entes queridos morrerem. Este ser, como vida orgânica, só tem uma função: transformar a energia da Terra para a Lua e sua filha. Sim, a Lua tem uma filha. Ser um elo de ligação energética no confins do universo criado para cumprir uma função cósmica. Somos o choque na oitava que faz o elo entre o Criador, o Sol e a filha da Lua (Anulios).