As influências que te dominam

Influências que nos afetam

O desenvolvimento humano é inextricavelmente moldado por uma miríade de influências. Desde o momento do nascimento, somos continuamente moldados por forças externas, sejam elas derivadas da sociedade, cultura, educação ou família. Estas influências, muitas vezes sutis e imperceptíveis, ditam não apenas nossas ações, mas também nossa percepção do mundo. Além disso, cada geração traz consigo novas perspectivas e paradigmas culturais que, por sua vez, influenciam nosso comportamento e pensamento.
No entanto, precisamos entender profundamente como essas influências impactam nossas vidas. Ao compreender e discernir essas influências, podemos não só nos proteger de manipulações externas, mas também direcionar essas energias de forma construtiva, acelerando nosso crescimento pessoal e espiritual.

O Tempo Sob a Ótica da Ciência Moderna e a Cosmologia de Gurdjieff

Em 2023, astrônomos da Universidade de Chicago e da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign descobriram que o tempo, no início do universo, parecia se desenrolar mais lentamente do que hoje. Este fato foi revelado ao estudarem a luz de quasares, objetos astronômicos extremamente luminosos localizados no centro de galáxias distantes. Não obstante, Gurdjieff propõe em sua cosmologia que o tempo passa mais rápido à medida que afastamos pelo Raio da Criação. Um fato intrigante de como observações subjetivas baseadas em antigas tradições espirituais podem também ser encontradas nas modernas observações científicas.

Legonomismo, Mandalas e a Páscoa: Símbolos e Significados

Mandala e legonomismo, IA cria uma mandala representando Cristo e a Páscoa

O legonomismo é um conceito desenvolvido por George Gurdjieff que se refere à transmissão de conhecimentos e verdades universais através de formas simbólicas e artísticas. Jung também observou algo similar ao conceito do legonomismo de Gurdjieff em seus estudos das mandalas, seus símbolos e significados. O simbolismo desempenha um papel crucial na compreensão e expressão … Ler mais

Raízes de Jung x Gurdjieff, uma reconciliação possível?

Jung e Gurdjieff, uma reconsciliação

Carl Gustav Jung e George Ivanovich Gurdjieff são dois dos pensadores mais influentes no campo da psicologia e espiritualidade. Embora suas abordagens sejam distintas, suas ideias e ensinamentos tiveram uma enorme influência na forma como as pessoas entendem a psique humana e a busca por significado e propósito na vida. Já discutimos sobre as diferenças e semelhanças entre esses dois gigantes nos dois artigos anteriores e você pode ler por aqui e aqui. Neste artigo, traçaremos as raízes filosóficas e espirituais desses dois grandes mestres e discutiremos suas principais inspirações. Também discutiremos se é possível reconciliar e obter resultados ainda mais transformadores.

Quarto Caminho ou quatro funções psicológicas?

Quarto caminho ou quatro funções psiquicas

Neste artigo, continuamos a explorar as ideias e teorias de dois grandes pensadores do século XX: Carl Gustav Jung e Georges Ivanovich Gurdjieff. Jung, um psiquiatra e psicólogo suíço, é mais conhecido por seus conceitos de arquétipos, inconsciente coletivo e tipologia psicológica. Gurdjieff, por outro lado, foi um místico e mestre espiritual russo-armênio, cujos ensinamentos tratavam principalmente do desenvolvimento do ser humano e da busca pela consciência superior. Embora suas teorias e abordagens possam parecer distintas, há pontos de convergência e divergência que valem a pena investigar. Nesta análise comparativa, continuamos a identificar e discutir as semelhanças e diferenças entre as propostas de Jung e Gurdjieff, oferecendo uma perspectiva única sobre as contribuições desses dois gigantes intelectuais no campo do desenvolvimento humano e da espiritualidade

O ponto perfeito

Imagem de Merlin Lightpainting por Pixabay

Perfeição só pode ser percebida pelo julgamento de quem observa em um determinado momento. Portanto, algo notado como perfeito pode ser avaliado como imperfeito para uma diferente ocasião ou momento. Assim, o que é perfeito deixa de ser perfeito quando as circunstâncias são outras. Então, há uma efemeridade e um julgamento estético associado a perfeição. Contudo, do ponto de vista moral, o que é perfeito também pode evoluir para algo ainda melhor na medida que nossa compreensão do mundo também evolui.

Comer ou ser comido, eis a questão

Se vamos digerir algo é porque comemos algo. Algo nos alimentou. Logo, algo se tornou alimento. Contudo esse algo foi antes de mais nada alimentado por outro. Assim, desde o princípio dos tempos, existe um processo de transformação e transferência das substâncias que vão formando novos corpos. Então, tudo vai ser transformando e aos poucos transmutando.
Mas todo processo de se alimentar representa um certo grau antropofagico. Mesmo um vegetariano está a se alimentar dos mesmos elementos que compõem o seu próprio corpo. Da mesma forma, como seres vivos necessitamos de alimentos que também possuem um certo grau de vida. Não podemos simplesmente comer minerais e tomar banho de luz. Temos de comer certos seres que já absorveram um determinado nível de transformação e transmutação.

Vida orgânica e a escala cósmica

Imagem de Gordon Johnson por Pixabay

A nossa localização na escala cósmica começa inevitavelmente na vida orgânica. Somos seres vivos e de base orgânica. Isso significa que fazemos parte de uma escala que exige certas condições especiais. Além disso, possui suas próprias características. Os astros, planetas e sois de todo o universo observável seguem regras matemáticas e leis físicas para surgirem. No entanto, não há uma lei matemática para o surgimento da vida orgânica. O motivo de sua existência é um grande mistério.

A escala cósmica e a sua relação com o universo

colisão de galáxias

A treze bilhões de anos atrás nada existia no universo que habitamos. Nada além do nada, do completo vazio. Então desse nada surge algo do tamanho de uma bola de futebol com todo o conteúdo do universo. Toda essa energia se expande em uma velocidade incrível ionizando esse campo vazio. Dessas partículas e nuvens surge … Ler mais

Corpo, essência e personalidade – parte 2

Imagem de Myriams-Fotos por Pixabay

No início da vida, o ser humano é corpo e essência. A personalidade ainda é potencial e sem forma. Por isso a criança se comporta como realmente é. Seus desejos, seus gostos, o que gosta e o que não gosta expressam seu ser tal como é. Além disso, a personalidade começa a crescer assim que surge a necessidade de enfrentar a vida. Sobretudo, a personalidade é formada em parte por influências externas intencionais. Disso chamamos de educação, seja essa educação formal ou informal. Outra parte se forma pela imitação involuntária de adultos pela própria criança. Ainda há outra parte formada pela “resistência” da criança ao que está ao seu redor. Acima de tudo, pelos esforços para proteger sua essência. Mesmo que para tanto tenha de disfarçar, se necessário, sobre o que sente ser seu verdadeiro eu. Sobre o que é real em si.