Tradição e Transformação: O Legado Vivo de Gurdjieff no Mundo Moderno

O que faz uma experiência pessoal de contato com um grande mestre se tornar um sistema de trabalho? Principalmente quando tal mestre não está mais presente e com isso se perde a possibilidade da transmissão direta de seus ensinamentos. Esse é um problema que ocorre em todas as matérias de conhecimento humano. Contudo, torna-se mais desafiador quanto mais subjetivo é tal conhecimento a ser preservado e transmitido. Assim, é inevitável que tal fato tenha ocorrido e ainda ocorra com o legado de Gurdjieff e do Quarto Caminho. Portanto, a quem se deve o legado de um mestre?

O que faz uma experiência pessoal de contato com um grande mestre se tornar um sistema de trabalho? Principalmente quando tal mestre não está mais presente e com isso se perde a possibilidade da transmissão direta de seus ensinamentos. Esse é um problema que ocorre em todas as matérias de conhecimento humano. Contudo, torna-se mais desafiador quanto mais subjetivo é tal conhecimento a ser preservado e transmitido. Assim, é inevitável que tal fato tenha ocorrido e ainda ocorra com o legado de Gurdjieff e do Quarto Caminho. Portanto, a quem se deve o legado de um mestre?

A Evolução Dos Ensinamentos Esotéricos e Transformação Digital

Gurdjieff e sua jornada esotérica

A escola do Quarto Caminho passou por grandes transformações. Isso aconteceu desde suas origens esotéricas até sua atual presença digital. Tais transformações nos fazem perguntar como uma escola fechada (esotérica) pode ser transformada em um sistema aberto de divulgação? Será que os meios digitais podem corromper a integridade da mensagem que o Mestre G.I.Gurdjieff pretendia transmitir? Ou será que os meios digitais podem facilitar a divulgação de sua mensagem e assim atingir a muito mais pessoas? Como podemos manter a qualidade da essência da mensagem de Gurdjieff enquanto a internet a torna cada vez mais popular?

Gurdjieff e o poder da imaginação

Imaginação em Gurdjieff

Neste artigo, mergulhamos profundamente na filosofia de G.I. Gurdjieff, com foco especial em seu uso da imaginação como ferramenta para o crescimento espiritual. Exploramos como Gurdjieff definiu a imaginação, como ele a utilizou em seus ensinamentos e práticas, e como ele acreditava que a imaginação poderia ser usada tanto para criar um ‘céu’ de autoconhecimento e transformação, quanto um ‘inferno’ de autoengano e ilusão. Também comparamos as visões de Gurdjieff sobre a imaginação com as de Carl Jung, e discutimos como a imaginação é vista no misticismo oriental, hermetismo e alquimia, tradições que influenciaram ambos os pensadores. Este artigo oferece insights valiosos para qualquer pessoa interessada em psicologia, espiritualidade e o poder da imaginação.

A Arte Real e o Poço Iniciático

Arte Real e a Divina Comédia de Dante

O Poço Iniciático serve como um magnífico exemplo de uma estrutura repleta de simbolismo e arquétipos, destacando-se como um modelo primoroso de Legomonismo. Mas, o que isso realmente implica? Para decifrar esse mistério, precisamos mergulhar no funcionamento das antigas tradições iniciáticas. Essas tradições, conhecidas como “Arte Real”, oferecem um ponto de partida essencial para essa compreensão.

Mais que uma iniciação, o Poço é um grande palco onde se desenvolve a Arte Real. E é através dessa arte que se cria grandes impactos de transformação e psicológicos no iniciado.

O Poço Iniciático de Sintra: Uma Jornada Alquímica, Hermetismo e Legonomismo

O Poço Iniciático é uma construção localizada na Quinta da Regaleira, em Sintra, Portugal. É um local misterioso e fascinante que atrai a atenção de turistas e estudiosos ao longo dos anos. Neste artigo, vamos explorar a história do Poço Iniciático, sua relação com o hermetismo e a alquimia. Claro que não podemos perder a … Ler mais

Raízes de Jung x Gurdjieff, uma reconciliação possível?

Jung e Gurdjieff, uma reconsciliação

Carl Gustav Jung e George Ivanovich Gurdjieff são dois dos pensadores mais influentes no campo da psicologia e espiritualidade. Embora suas abordagens sejam distintas, suas ideias e ensinamentos tiveram uma enorme influência na forma como as pessoas entendem a psique humana e a busca por significado e propósito na vida. Já discutimos sobre as diferenças e semelhanças entre esses dois gigantes nos dois artigos anteriores e você pode ler por aqui e aqui. Neste artigo, traçaremos as raízes filosóficas e espirituais desses dois grandes mestres e discutiremos suas principais inspirações. Também discutiremos se é possível reconciliar e obter resultados ainda mais transformadores.

Ao encontro de si

Imagem de Larisa Koshkina por Pixabay

Porém, volto antes na questão do porquê é tão difícil realizar a auto-observação. Existe um fato que talvez você já tenha percebido: é difícil lidar com o conceito do erro. Gurdjieff chama esse sentimento de remorso de consciência ou vergonha orgânica. A vergonha orgânica é um órgão por assim dizer. Em outras palavras, faz parte de uma função biológica que nos faz arrepender de ter feito algo uma vez que tomamos consciência do erro e do dano que tal ação ocasionou. Contudo, em um conceito evolucionista não existe erro e sim experimentação. Todavia, se você está sempre experimentando e não tem uma referência que lhe diz “opa, isso não foi nada legal”, você não tem como aprender com o que experimenta. Da mesma forma, a vida evolui à medida que aprende com o que experimenta.

O aluno, o professor, o grupo e as escolas iniciáticas

Imagem de mollyroselee por Pixabay

Quando pensamos em desenvolvimento pessoal, não devemos pensar que isso é algo muito distinto de qualquer desenvolvimento de habilidades humanas. Como quando queremos aprender a tocar um instrumento, aprender uma nova língua ou se tornar um profissional em uma área de atuação. Assim, devemos compreender quais os elementos que fazem parte dessa equação: O aluno, o professo, o grupo, o ambiente e a matéria a ser estudada.

Centro magnético, essência e personalidade – Parte 4

Imagem de Jason Gillman por Pixabay

Na vida comum, o centro de gravidade está na personalidade enquanto a essência dorme. Em um momento de consciência, essa polaridade interna é invertida. Assim, a personalidade fica de lado e o centro de gravidade está na essência que desperta. Isso permite que a essência descubra que para se expressar na vida tem à sua disposição um aparato completo na medida em que a personalidade se afrouxou. Em um momento de consciência, por mais breve que seja, restabelece-se a harmonia entre a essência e as funções, entre os centros e seus conteúdos, e entre a individualidade real e sua manifestação na vida.

O centro instintivo e a função do controle da vida

Imagem de wanzi989813 por Pixabay

O aprofundamento do conhecimento e o domínio do centro instintivo são possíveis por meio de exercícios especiais. Alguns podem ser difíceis e perigosos. Outros métodos são mais seguros. Seguidos em certas disciplinas, podem fazer parte de um caminho de evolução. Todavia, não é necessário tal conhecimento além de um certo nível indispensável para o funcionamento harmonioso do organismo. Precisamos interferir pouco no centro instintivo para realizar o desenvolvimento das partes superiores do ser humano.