Aprisionamento, você está preso nessa armadilha?

Morra comendo suas pimentas

Somos livres em nossas escolhas ou muitas delas somente repetem um padrão repetitivo aprisionado? Essa é uma das grandes perguntas filosóficas e psicológicas que qualquer buscador da verdade encontrará em seu caminho. É possível entender o quanto somos livres em nossas decisões? Quantas vezes ficamos aprisionados em nossos comportamentos e obsessões? Sobre isso, George Gurdjieff, começa sua obra “Relatos de Belzebu a Seu Neto” justamente falando sobre o que hoje é chamado teoria do aprisionamento. Ao entender isso, espero lançar luz sobre como podemos evitar a armadilha do aprisionamento. Assim como buscar a liberdade e a autenticidade em nossas vidas.

Gurdjieff e o poder da imaginação

Imaginação em Gurdjieff

Neste artigo, mergulhamos profundamente na filosofia de G.I. Gurdjieff, com foco especial em seu uso da imaginação como ferramenta para o crescimento espiritual. Exploramos como Gurdjieff definiu a imaginação, como ele a utilizou em seus ensinamentos e práticas, e como ele acreditava que a imaginação poderia ser usada tanto para criar um ‘céu’ de autoconhecimento e transformação, quanto um ‘inferno’ de autoengano e ilusão. Também comparamos as visões de Gurdjieff sobre a imaginação com as de Carl Jung, e discutimos como a imaginação é vista no misticismo oriental, hermetismo e alquimia, tradições que influenciaram ambos os pensadores. Este artigo oferece insights valiosos para qualquer pessoa interessada em psicologia, espiritualidade e o poder da imaginação.

Integração: Conexão entre os Ensinos de Gurdjieff e os Conceitos Junguianos

Mandalas e Eneagrama, Jung e Gurdjieff, uma integração

Nos últimos artigos discutimos as semelhanças e diferenças das abordagens de Carl Jung e de George Gurdjieff. As semelhanças entre ambas as abordagens nos fornecem pontes de comunicação entre os dois ensinamentos. Enquanto suas diferenças podem ser usadas como complementos necessários entre os dois métodos.
Contudo, podemos nos perguntar: Como uma pessoa pode usar as abordagens, técnicas, ensinamentos e teorias de Carl Jung e de George Gurdjieff como aliados em seu caminho de desenvolvimento pessoal?

O hábito que faz o monge

auto sacrifício

Qualquer pessoa que inicia em uma atividade é um discípulo. A raiz dessa palavra tem o mesmo significado de disciplina. Também significa aprendiz. Ou seja, discípulo é aquele que se sujeita a um método de uma escola e de seus professores para aprender algo pela disciplina. Portanto, será o hábito que faz o monge. Nesse caso, o hábito não significa as vestimentas do monge e sim todo o conjunto de disciplinas e práticas habituais que o monge se sujeita diariamente.

Os cinco obstáculos e os cinco esforços espirituais – parte 1

É sabido que o Sr. Gurdjieff esteve por um grande pedaço do oriente, incluindo Tibet. Sua obra recebe influências dos clássicos gregos, psicologia moderna ocidental, sufismo e também do budismo. Buda é um dos mestres citados nos livros de Gurdjieff. O que demonstra que ele possuía contato com essa filosofia, tendo incorporado partes da mesma … Ler mais

Comece pequeno e pense grande

ferris wheel low angle photography

Opere sua vida a favor do seu momento cíclico atual. Não há necessidade de criar sofrimento desnecessário aos já impostos por seu atual momento de vida. A vida é uma marcha com muitos desvios. Para tanto precisamos manter a constância da marcha rumo a um objetivo, com um plano, um crescimento proporcional às nossas capacidades. Comece pequeno e pense a longo prazo. Mantenha-se sempre engajado na causa do seu desenvolvimento interior. Ninguém mais pode fazer isso por você.

Os vícios da vida – Você os percebe?

beaded curtain decoration

A duas semanas atrás eu propus um exercício de agradecer tudo que lhe acontece na vida, independente de ser percebido como algo bom ou ruim. Muitas pessoas comentaram ser fácil fazer esse exercício quando percebe uma benção. No entanto, agradecer por algo percebido como ruim já é mais difícil. Sim, é verdade que somos acostumados a valorizar tudo que percebemos positivamente como benção. Dessa forma, ficamos felizes e sentimos “especiais” por algo positivo ter acontecido. Muitas vezes até acreditamos que fomos nós que geramos a capacidade de tal fato ter acontecido. Nesse caso, passamos a agradecer a nós mesmos. 

Obrigado, obrigado, obrigado…

colorful abstract painting

Como um bom mineiro que sou, vou começar esse artigo com um “causo”. Uns quinze anos atrás estive na Inglaterra com minha esposa visitando minha cunhada. Fomos a um restaurante indiano (o que tem de monte por lá). Era um restaurante pequeno, bem família. Então chega o atendente que era um dos donos e depois … Ler mais

Autoimagem e atenção: os problemas da auto-observação

modern building exterior with geometric walls

A auto-observação começa pelo esforço de lutar contra a total identificação da atenção aos hábitos que nos fazem parecer o que imaginamos ser. Inicialmente é uma luta inglória, pois é inútil tentar alterar qualquer coisa no atual momento. Por muito tempo não seremos capazes de mudar o que somos. E observar os mesmos comportamentos compulsivos demanda energia. É tedioso e cansativo. A atenção se esvai, é roubada pelos objetos, devaneios da mente, pela fuga do tédio. Por isso, devemos nos esforçar em criar uma segunda atenção. Essa é a atenção livre que não participa ativamente além do fato de registrar o que somos, como agimos, como nos sentimos, como colocamos nossos corpos, em quais posições, qual o nosso tom de voz, e por aí vai.