O centro instintivo e a função do controle da vida

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O aprofundamento do conhecimento e o domínio do centro instintivo são possíveis por meio de exercícios especiais. Alguns podem ser difíceis e perigosos. Outros métodos são mais seguros. Seguidos em certas disciplinas, podem fazer parte de um caminho de evolução. Todavia, não é necessário tal conhecimento além de um certo nível indispensável para o funcionamento harmonioso do organismo. Precisamos interferir pouco no centro instintivo para realizar o desenvolvimento das partes superiores do ser humano.

O centro motor e a função movimento

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A característica do centro motor é sua passividade. Contudo, não possui iniciativa própria. Assim, por natureza permanece inerte, porém, obedece imediatamente a tudo o que existe para chamá-lo a servir. Dessa forma, isso explica por que muitas vezes é difícil distinguir entre o que pertence ao centro motor e o que vem da parte que lhe faz uso. Especialmente nos níveis mais baixos de atividade de nossa máquina. Logo, esse centro não se apoia em nenhum centro em particular. Também como os outros centros, o centro motor tem seu próprio pensamento. Podemos chamar de inteligência do movimento. Também tem seu próprio instinto, sua própria emocionalidade e a possibilidade de uma atividade própria que é apenas realizada em circunstâncias excepcionais. Isso acontece devido à sua extrema passividade.

O Centro emocional e a função sentimento

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O centro emocional é o maior motivador de nossas ações. Basta notar o seu nível de energia ao realizar algo que goste e sinta motivado quando comparado com realizar algo que não gosta e está totalmente desmotivado. O corpo somente se mobiliza para satisfazer suas necessidades instintivas. Por outro lado, o centro mental se perde facilmente entre as infinitas possibilidades e conexões. Porém, o centro emocional é o único capaz de te conectar e desbloquear as forças necessárias para realizar superesforços. No artigo da semana passada aprofundamos sobre o centro intelectual e você pode ler aqui. Agora vamos aprofundar no estudo do centro emocional.

O centro mental e a função pensamento

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No nível inferior do centro intelectual é seguir uma rotina que constata, analisa, compara, associa e coordena por meio dos dados registrados na memória. Essa é a atividade da mente que resulta em um julgamento afirmativo ou negativo, em sim ou não. Normalmente, um ou outro predomina, e esse julgamento é a base de nossas ações. Achamos que estamos escolhendo e decidindo. No entanto, não há nada lá, exceto uma percepção mecânica baseada em dados externos presentes ou lembrados. Não existe livre escolha, não existe decisão que realmente venha de nós e seja tomada em nome de uma presença individual superior, isto é, de um eu autônomo e permanente com uma compreensão e objetivos próprios na vida. No máximo, há poucos objetivos transitórios pertencentes ao personagem do momento, condicionados pelas associações mentais disponíveis em suas memórias.

Centros, memórias e associação

emos pequenos acumuladores de energia em nosso corpo. Esses acumuladores que nos permitem realizar as tarefas cotidianas de nossa vida. Tarefas que não exigem muito além de cumprir rotinas das quais nos submetemos. No entanto, é necessário acessar fontes maiores de energia para realizar algo especial, principalmente para trabalhar em você. E isso é possível porque também possuímos um grande acumulador de energia. A energia dos pequenos acumuladores não é suficiente para realizar seu crescimento interior e os esforços necessários de quem está comprometido com o caminho da evolução. Assim, devemos aprender a conectar diretamente com o grande acumulador nos nossos centros. Nos falta energia quando falhamos em realizar tal conexão. Por isso caímos em sono antes de produzir algum resultado duradouro.

Centros, acumuladores e energia

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A energia primordial chega até nós pela ingestão de nossos alimentos. Então é separada para o propósito de assimilação em seus constituintes básicos. De outra forma, recebemos os elementos ativos, passivos e neutros. Essas energias são então distribuídas entre os três níveis: o orgânico, emocional superior e intelectual superior.

Porém, a grande maioria da humanidade vive quase exclusivamente no nível orgânico. Isso ocorre pela falta de interconexão entre os centros e pela ausência de conexão entre o nível orgânico e os níveis superiores. Portanto, somente um pequeno reflexo de sua verdadeira vida emocional e intelectual lhe é disponível.

Apenas sua parte orgânica, ou seja, seu corpo planetário (com seus níveis físico, emocional e mental) é capaz de receber a parcela da energia vital a que tem direito.

Os centros e suas funções

É mais difícil notar de onde saiu o pensamento, a emoção ou a ação instintiva. Assim como é difícil separar completamente uma função da outra. Mas isso não é o mais relevante inicialmente. O que mais interessa é capturar essas associações. Tais associações de pensamento-emoção-reação instinto revelam a nossa mecanicidade e a incapacidade de ser livre para agir. Ao mesmo tempo, são esses choques de realidade que nos impulsionam para a evolução. Afinal, a nossa verdade interior é revelada. Sem ilusões e fantasias.

Consciência Objetiva e autoconsciência – o objetivo da consciência

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Autoconsciência não pode ser entendida como um simples conhecer a si. Na verdade, é sobre conhecer a si como você realmente é. Afinal, o conhecer a si vem antes de transformar a si. Logo, conhecer a si é saber o quanto e quando está preso em ilusões, sonhos, fantasias, melodramas, histórias repetitivas de um passado ou de imaginações. Também é entender quando não está nesse estado e sim diante de sua realidade verdadeira.

Vigiai e orai, ou morra como um cão – O estado de Vigília

Não lembramos o que somos. Estamos sempre a esquecer. O passado tem mais importância que o presente. A ausência de lembrança de si, identificação total com o que acontece exteriormente, oposição às pessoas e circunstâncias, imaginação falaciosa e fantástica sobre si são os alimentos a uma colossal vaidade.

Sono e sonhos, o que isso revela sobre você?

sono

Gurdjieff dizia que uma pessoa que realizou o seu trabalho de forma consciente irá receber o sono dos justos como pagamento. Cabe notar que o mesmo é dito popularmente: “durma com a sua consciência”, ou, “quero ver quando você botar a sua cabeça no travesseiro”. Afinal, por que tantas coisas emergem no momento em que vamos dormir? O centro que represa o conteúdo desconectou. Com isso conteúdos reprimidos podem agora emergir.