A escala cósmica e a sua relação com o universo

colisão de galáxias

A treze bilhões de anos atrás nada existia no universo que habitamos. Nada além do nada, do completo vazio. Então desse nada surge algo do tamanho de uma bola de futebol com todo o conteúdo do universo. Toda essa energia se expande em uma velocidade incrível ionizando esse campo vazio. Dessas partículas e nuvens surge … Ler mais

Corpo, essência e personalidade – parte 2

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No início da vida, o ser humano é corpo e essência. A personalidade ainda é potencial e sem forma. Por isso a criança se comporta como realmente é. Seus desejos, seus gostos, o que gosta e o que não gosta expressam seu ser tal como é. Além disso, a personalidade começa a crescer assim que surge a necessidade de enfrentar a vida. Sobretudo, a personalidade é formada em parte por influências externas intencionais. Disso chamamos de educação, seja essa educação formal ou informal. Outra parte se forma pela imitação involuntária de adultos pela própria criança. Ainda há outra parte formada pela “resistência” da criança ao que está ao seu redor. Acima de tudo, pelos esforços para proteger sua essência. Mesmo que para tanto tenha de disfarçar, se necessário, sobre o que sente ser seu verdadeiro eu. Sobre o que é real em si.

O centro sexual e a função criatividade

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O centro sexual traz muito mais sutileza, acuidade e velocidade às percepções sensoriais, impressões e funções. Isso ocorre graças à boa qualidade da energia que utiliza. Também é claro que a realização sexual que conduz à reprodução da vida é a realização culminante de toda a atividade orgânica do ser humano. Mas isso não exclui a possibilidade que essa mesma energia sexual, a mais fina e mais ativa das energias disponíveis a uma pessoa, somente sirva para a reprodução da vida orgânica. Do ponto de vista do desenvolvimento superior do ser humano, a energia sexual também serve para a realização de uma ordem de vida superior. Essa energia proporciona um novo nascimento, a abertura de um outro nível de vida. E isso só pode acontecer a partir de uma energia dessa qualidade. Contudo, de tudo o que há de energia “criativa” em uma pessoa.

Redescobrindo o Amor no Trabalho.

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Através da nossa capacidade amorosa de conciliar os opostos, podemos olhar com uma compaixão do tamanho do mundo por nós mesmo, olhar para cada dor com a coragem de uma Palas Athena e ousadia de um Ares, olhar de verdade, sem desviar desse abismo interior, sem fingir que não conhece o ‘terror da situação’ como diz o querido mestre G., olhar para nosso sofrimento diário talvez de séculos de prisão da alma e a consideração interna se torna plácida como um lago, calmo, escuro, profundo, sereno, limpo.

Centros, acumuladores e energia

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A energia primordial chega até nós pela ingestão de nossos alimentos. Então é separada para o propósito de assimilação em seus constituintes básicos. De outra forma, recebemos os elementos ativos, passivos e neutros. Essas energias são então distribuídas entre os três níveis: o orgânico, emocional superior e intelectual superior.

Porém, a grande maioria da humanidade vive quase exclusivamente no nível orgânico. Isso ocorre pela falta de interconexão entre os centros e pela ausência de conexão entre o nível orgânico e os níveis superiores. Portanto, somente um pequeno reflexo de sua verdadeira vida emocional e intelectual lhe é disponível.

Apenas sua parte orgânica, ou seja, seu corpo planetário (com seus níveis físico, emocional e mental) é capaz de receber a parcela da energia vital a que tem direito.

Consciência Objetiva e autoconsciência – o objetivo da consciência

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Autoconsciência não pode ser entendida como um simples conhecer a si. Na verdade, é sobre conhecer a si como você realmente é. Afinal, o conhecer a si vem antes de transformar a si. Logo, conhecer a si é saber o quanto e quando está preso em ilusões, sonhos, fantasias, melodramas, histórias repetitivas de um passado ou de imaginações. Também é entender quando não está nesse estado e sim diante de sua realidade verdadeira.

Condições e significados para a verdadeira auto-observação

Entretanto, é a observação das nossas emoções que nos obriga a ver quais são os valores que temos defendido. Em outras palavras, é a observação das emoções que lhe mostra a quem você tem servido toda a sua vida. Mais uma vez, podemos com algum esforço alterar nossa postura física. Logo, uma nova postura física se torna o padrão mecânico. O corpo tem essa capacidade de moldar-se. Podemos alterar um pensamento negativo em positivo e vice-versa. No entanto, as emoções sempre estarão lá. A transformação do centro emocional é a mais longa e complexa de todas.

O lado negativo do Trabalho não deve anular o seu lado positivo

Quando nos propomos a trabalhar o nosso ser, estamos fazendo um compromisso em se submeter a sofrimentos desnecessários à vida. Temos que aprender a enxergar nossas sombras. Toda a incoerência que habita a nossa alma. Vemos que não somos tão bonzinhos e também nem tão malvados como gostaríamos de ser.  Vamos ver que nadamos em … Ler mais

Quem está no controle desse jogo?

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Mas se não estamos no Trabalho, não aprendemos pela própria experiência. Isso acontece porque uma grande parte de nós não quer mudar, não quer ser responsável e não quer tocar o vazio de sua própria existência. Não quer se esforçar, prefere acreditar na sua capacidade de “fazer” e até acredita que já faz. Vivemos imersos em ilusões, sonhos e imaginação.

Autoimagem e atenção: os problemas da auto-observação

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A auto-observação começa pelo esforço de lutar contra a total identificação da atenção aos hábitos que nos fazem parecer o que imaginamos ser. Inicialmente é uma luta inglória, pois é inútil tentar alterar qualquer coisa no atual momento. Por muito tempo não seremos capazes de mudar o que somos. E observar os mesmos comportamentos compulsivos demanda energia. É tedioso e cansativo. A atenção se esvai, é roubada pelos objetos, devaneios da mente, pela fuga do tédio. Por isso, devemos nos esforçar em criar uma segunda atenção. Essa é a atenção livre que não participa ativamente além do fato de registrar o que somos, como agimos, como nos sentimos, como colocamos nossos corpos, em quais posições, qual o nosso tom de voz, e por aí vai.