Ano novo feliz, mas, isso se aplica a você?

photo of fireworks

A virada do ano, como ritual de passagem, vai além de marcar o tempo.Quando declaramos que aquele ano ou período acabou estamos deixando algo para trás. Não importa se este algo é bom ou ruim, mas, o que aconteceu ficou, acabou. Isso abre o espaço para que algo novo aconteça. De uma certa forma, temos em nós uma parte do ego que gosta de metas, de objetivos. Somos descendentes de seres que aprenderam a observar os ciclos da natureza para poder sobreviver. Assim, aprenderam a hora de plantar, de colher, de caçar determinado animal, de migrar para regiões mais quentes ou abundantes. Dessa forma, também aprendemos a fazer determinadas tarefas e a concluí-las. Então, o ser humano é um animal que gosta do hábito de ter uma meta com um começo e um fim. Também de outra maneira, nascemos dentro de um “prazo” de nove meses e temos nossos ciclos de crescimento e desenvolvimento.

Só Jesus salva!

Não existem incompatibilidades entre a religião e o Quarto Caminho. A religião é entendida como parte de um processo. Os exercícios psicológicos que entramos em contato com o Quarto Caminho não estão em conflito com os sistemas religiosos. Na verdade, aprofundamos nosso conhecimento e entendimento dos processos religiosos com tais práticas. Desta maneira é possível aproveitar com maior qualidade todas as experiências religiosas.

Somos o que merecemos ser ou somos o que podemos ser?

silhouette photo of person standing in neon lit hallway

Só há uma grande coerência entre todos os seres humanos:
● todos acreditam que são seres racionais,
● possuem livre arbítrio
● e que podem fazer.

No entanto, crescer é questionar com honestidade essas ideias. Porém, esteja preparado para sofrer ao despir de suas ilusões. Veja o que acontece em você chamar essas crenças de ilusões. Nota que isso lhe ofende? Você aceita suas ilusões sem se identificar com elas? Você se aceita de maneira a reconhecer o nível do seu Ser, o seu estado interior? Você já aprendeu a se reconhecer e simplesmente te aceitar neste momento, pois, esta é a sua melhor versão para o momento. É “o que temos para hoje”, entende isso?

O nível do Ser – Comentários Maurice Nicoll

split level photography of man underwater

A postagem desta semana é uma tradução do Comentários sobre as obras de Gurdjieff e Ouspensky de Maurice Nicoll, volume 3, número 17, 9 de fevereiro de 1946. Resolvi fazer a tradução e publicação deste comentário por achar que é um excelente texto explicativo sobre temas como nível do Ser, “fazer” e “não fazer”. Nicoll esclarece muitos pontos através de uma sequência didática de perguntas e respostas.

Sacrifício, o preço que se paga

Laurent de La Hire Pintor barroco francês (1606-1656)

Tudo tem um preço na vida. Não há almoço grátis. Tudo que existe está servindo a algum propósito maior ou menor. Por isso, evoluir exige um pagamento também. E este pagamento se faz com sacrifício. Este é um consenso bastante antigo e presente em praticamente todas as religiões. A questão é: sacrificar quem, ou melhor, … Ler mais

Centros e o trabalho harmônico do homem

white concrete spiral staircase

Uma das particularidades de Gurdjieff é considerar que o ser humano não tem um cérebro e sim três. Além disso que temos vários outros centros que executam funções praticamente de forma autônoma e sem uma adequada relação harmônica entre eles. Para Gurdjieff somos mais do que máquinas. Somos máquinas desreguladas, desajustadas, onde um centro rouba a energia do outro e está por executar tarefas de outro centro sem a devida autoridade ou correta capacidade de atuar assim. É como se o secretário de um presidente decidisse em nome do presidente.

Consideração interior e consideração exterior

woman and man sitting on brown wooden bench

Gurdjieff foi famoso por criar e reinventar vários termos para explicar o trabalho sobre si. Ele dizia que tomamos tudo de uma forma tão automática que não mais avaliamos adequadamente as palavras antes de usá-las. Várias são as palavras, frases e termos criados ou usados de forma específica por ele. Entre essas está o entendimento de consideração interior e consideração exterior.

O companheirismo em um grupo de trabalho interior

wood love people woman

A relação entre as pessoas em um grupo de trabalho não deve ser a mesma de outros grupos sociais. Isso porque os outros se tornam nossos espelhos, aprendizes e mestres. Como espelhos os outros nos mostram nossas boas e más qualidades. Os outros, quando se colocam como aprendizes, torna você mestre que lhes ensina algo. Dessa forma, quando os outros são nossos mestres, você se torna o aquele que deve aprender algo. O grupo tem esse grande objetivo de permitir essa imensa troca. No entanto, se faz necessário entender a transição entre a primeira linha de trabalho (trabalho sobre si) e a segunda linha de tralho (trabalho com os outros).

Kundabuffer, Kundalini e ilusão.

sky space dark galaxy

No entanto, o Criador também fez um homem de barro, que vive e sofre em um mundo orgânico e animal. Um homem ( entenda homem aqui como mulher também) que morre e vê seus entes queridos morrerem. Este ser, como vida orgânica, só tem uma função: transformar a energia da Terra para a Lua e sua filha. Sim, a Lua tem uma filha. Ser um elo de ligação energética no confins do universo criado para cumprir uma função cósmica. Somos o choque na oitava que faz o elo entre o Criador, o Sol e a filha da Lua (Anulios).