O Poço Iniciático de Sintra: Uma Jornada Alquímica, Hermetismo e Legonomismo

O Poço Iniciático é uma construção localizada na Quinta da Regaleira, em Sintra, Portugal. É um local misterioso e fascinante que atrai a atenção de turistas e estudiosos ao longo dos anos. Neste artigo, vamos explorar a história do Poço Iniciático, sua relação com o hermetismo e a alquimia. Claro que não podemos perder a chance de fazer conexão com o legonomismo de Gurdjieff e a análise de Carl Jung sobre essa obra singular.

História do Poço Iniciático:

A algumas semanas tive a chance de visitar o Poço Iniciático. A Quinta da Regaleira, onde se encontra o Poço Iniciático, foi construída entre 1904 e 1910 pelo arquiteto italiano Luigi Manini. Essa obra foi realizada a pedido de António Augusto Carvalho Monteiro, um rico comerciante e filantropo brasileiro-português. Carvalho Monteiro era conhecido por seu interesse pelo ocultismo, sendo ele um bibliófilo, entomologista e Maçom. A Quinta da Regaleira reflete essa paixão em sua arquitetura e design, incluindo o enigmático Poço Iniciático.

O Poço Iniciático de Sintra é uma estrutura em espiral descendente, com nove patamares, que leva a uma câmara subterrânea. Acredita-se que o poço tenha sido usado para rituais de iniciação maçônica ou de outro cunho esotérico. Assim, tal obra simboliza a jornada espiritual de transformação e iluminação.

O Poço, uma torre invertida

O Poço Iniciático de Sintra é uma das obras arquitetônicas presentes nos jardins misteriosos e encantadores do Palácio da Regaleira. Apresenta uma arquitetura única e cheia de simbolismos. A estrutura em espiral descendente é composta por uma escadaria com nove patamares e leva os visitantes a uma câmara subterrânea. Essa disposição não é apenas esteticamente impressionante. Muito além, carrega um profundo significado espiritual e filosófico.

Acredita-se que o poço tenha sido usado para rituais de iniciação maçônica. Uma tradição que envolve cerimônias e ritos para admitir novos membros e guiá-los em seu desenvolvimento espiritual e moral. Nesse contexto, a descida pela escadaria simboliza a jornada do indivíduo em busca de autoconhecimento, iluminação e transformação pessoal. Cada um dos nove patamares pode ser interpretado como uma etapa dessa jornada, representando diferentes níveis de consciência e compreensão espiritual.

A disposição em espiral também está relacionada à ideia de renascimento e renovação. A espiral é um símbolo encontrado em diversas culturas ao longo da história. Representa os ciclos de crescimento, mudança e evolução. Também representa a Uroborus, a cobra que come seu próprio rabo. O movimento espiralado também remete a cobra do caduceu de Hermes ou Mercúrio. Nesse sentido, a descida pelo poço pode ser vista como uma metáfora para a morte simbólica do “velho eu” e o renascimento de uma nova consciência e identidade. Assim com uma iniciação Hermética e alquímica.

A câmara subterrânea possui no final da escadaria uma cruz templária esculpida no fundo com uma representação das rosas dos ventos. Ou seja, seu fundo é uma estrela de oito pontas. Isso conota influências das Ordem dos Cavaleiros Templários e seus ideais espirituais. A presença dessa cruz reforça a ideia de que o poço é um local sagrado, destinado à transformação e iluminação espiritual.

Quinta da Regaleira

Hermetismo e Alquimia:

O Poço Iniciático está repleto de simbolismo hermético e alquímico. Entenda como hermetismo o saber oculto, esotérico e reservado a poucos. A alquimia, por sua vez, procurava descobrir a panaceia universal, ou remédio contra todos os males físicos e morais. O seu elemento transformador é realizado pela busca da Pedra Filosofal. Essa Pedra que transforma os metais em ouro. Contudo, os metais são também os planetas e o ouro é a representação solar.

A estrutura em espiral do poço representa a jornada alquímica de transformação, do chumbo (ignorância) ao ouro (iluminação). Os nove patamares podem ser interpretados como as etapas do processo alquímico, que envolvem a purificação e a união dos opostos (sol e lua, masculino e feminino) para alcançar a perfeição espiritual.

A descida em 139 degraus

O Poço Iniciático de Sintra possui 139 degraus. O que leva os visitantes em uma descida espiralada até a câmara subterrânea no fundo do poço.

Na numerologia é comum reduzir um número a um único dígito. Assim, somamos seus algarismos e, nesse caso, obtemos: 1 + 3 + 9 = 13 e, em seguida, 1 + 3 = 4. O número 4 geralmente simboliza estabilidade, solidez, ordem e estrutura. Na Cabala, o número 4 está associado à quarta Sefira (esfera) na Árvore da Vida, chamada Chesed (ou Misericórdia), representando amor, bondade e generosidade.

O número 139 também pode ser dividido em duas partes: 13 e 9. O número 13 é considerado um número espiritual em várias tradições. Tal número se relaciona à transformação e renovação. Já o número 9 é um número de conclusão e finalização, representando o fim de um ciclo e o começo de outro.

O número 139 é um número primo, o que significa que ele só pode ser dividido por 1 e por ele mesmo. Números primos são frequentemente associados à singularidade, individualidade e pureza. Esses números possuem características “mágicas” porque ao ser dividido por outros números criam dizimas periódicas interessantes. Um exemplo é dividir 139/7 e obtemos 19,857142…Lembrando que a dízima 857142 é a sequência do Hexade do Eneagrama de Gurdjieff.

A gematria é um sistema de numerologia hebraica em que cada letra do alfabeto hebraico corresponde a um valor numérico. Podemos usar a gematria para encontrar uma palavra hebraica com o valor numérico de 139.

Existem várias palavras e combinações de letras que podem somar 139. Uma delas é a palavra קלח (Kuf, Lamed, Chet), que pode ser transliterada como “Kalach” ou “Kelah”. Essa palavra pode ser interpretada como “completar” ou “terminar” em relação a um ciclo ou processo. Outra possibilidade é interpretar como פיד (Pe, Yod, Dalet) – Esta combinação pode ser transliterada como “Pid” ou “Pied”. O significado desta palavra pode variar dependendo do contexto, mas um possível significado é “redenção” ou “resgate”.

O Poço, alquimia e a busca pelo Lapis Philosophorum

Descer o Poço Iniciático de Sintra é uma experiência verdadeiramente mística e transformadora. Especialmente quando relacionada à busca do alquimista pela Pedra Filosofal. Tal pedra também conhecida como Lapis. A Pedra Filosofal é um símbolo central na tradição alquímica. Ela representa a perfeição, a realização espiritual e a capacidade de transmutar o que é impuro em ouro, bem como conceder a imortalidade.

Existe uma profunda experiência sensorial ao adentrar o poço. Para começar sua entrada é discreta. Temos de passar como se por uma pequena caverna. Logo o visitante se depara com a escadaria em espiral descendente que conduz à câmara subterrânea. A luz vai se tornando cada vez mais fraca. A temperatura vai caindo conforme mergulhamos na escuridão e profundidade. Isso ocorre também pelo fato do aumento da umidade.

Essa descida pode ser interpretada como uma jornada interior. Um mergulho no próprio ser e na escuridão do inconsciente. Assim, o alquimista busca em si a sabedoria e o autoconhecimento necessários para alcançar a iluminação e a realização espiritual enquanto vivencia uma profunda experiência sensorial.

À medida que o neófito desce os nove patamares, ele enfrenta os diferentes estágios do processo alquímico. Esses estágios incluem a Nigredo (a decomposição ou putrefação), a Albedo (a purificação ou lavagem), e a Rubedo (a unificação ou casamento alquímico). Portanto, a descida ao poço representa o processo de transformação pessoal pelo qual o alquimista deve passar para alcançar a Pedra Filosofal. Ou seja, a iluminação espiritual e a perfeição.

Os estágios alquímicos e a busca pelo Lapis

Os nove patamares do Poço Iniciático podem ser associados aos diferentes estágios do processo alquímico. A seguir, está uma possível associação:

  • Calcinação – Patamar 1: O início da jornada, em que o material impuro é submetido ao fogo para purificação e destruição do ego.
  • Dissolução – Patamar 2: A etapa em que o material purificado é dissolvido em líquido, representando a dissolução das ilusões e a abertura para novas experiências.
  • Separação – Patamar 3: Neste patamar, o iniciado separa os elementos essenciais dos não essenciais, discernindo o que é útil e o que não é em sua vida.
  • Conjunção – Patamar 4: A etapa em que os elementos separados são reunidos, simbolizando a integração das diferentes partes da personalidade e a busca pela unidade.
  • Fermentação – Patamar 5: O patamar em que ocorre a fermentação, onde novas ideias e insights são gerados, levando a um renascimento espiritual.
  • Destilação – Patamar 6: A etapa em que o material é destilado, purificando ainda mais a essência e aprimorando a sabedoria e o entendimento do iniciado.
  • Coagulação – Patamar 7: Neste patamar, o material é solidificado, simbolizando a manifestação dos aprendizados e transformações internas no mundo exterior.
  • Multiplicação – Patamar 8: A etapa em que os frutos da transformação são multiplicados, expandindo a consciência e a influência do iniciado no mundo.
  • Projeção – Patamar 9: O último patamar, onde o iniciado alcança a pedra filosofal, representando a autorrealização e a iluminação espiritual.

O fundo do Poço

Ao chegar à câmara subterrânea, o neófito se depara com a cruz templária esculpida no fundo do poço formando uma mandala de oito pontas. Um símbolo que reforça a sacralidade do espaço e da busca alquímica. Essa cruz pode ser interpretada como a união do Céu e da Terra e do divino e do humano. Também é um lembrete da possibilidade de alcançar a iluminação e a união com o divino por meio do trabalho alquímico.

A mandala que aponta para as oito direções reforça a necessidade de expansão e integração. Ou seja, a busca por harmonia e compreensão de todas as forças rejeitadas pelo nosso consciente ou inconsciente.

Leda e o Cisne em uma das várias grutas da Quinta

O Poço e a Árvore da Vida (Cabala)

A Árvore da Vida é um conceito presente na tradição esotérica da Cabala. Ela representa a estrutura do universo e o caminho espiritual de crescimento e iluminação. A Árvore da Vida é composta por dez esferas chamadas Sefirot. São 22 os caminhos que as conectam. Embora a Árvore da Vida tenha dez sefirot e o Poço Iniciático tenha nove patamares, é possível fazer uma associação simbólica entre os dois.

Uma maneira de fazer essa associação é considerar os nove patamares do Poço Iniciático como uma representação simplificada das Sefirot excluindo a primeira Sefira, Keter, que representa a vontade divina e a fonte de todas as outras Sefirot. Nesse caso, cada patamar do poço representaria uma das nove Sefirot restantes:

  • Chokhmah (Sabedoria): No primeiro patamar, o neófito começa a busca pela sabedoria, adquirindo conhecimento sobre os mistérios do universo e aprendendo a distinguir entre o que é verdadeiro e o que é ilusório.
  • Binah (Entendimento): No segundo patamar, o neófito desenvolve o entendimento, aprofundando a compreensão sobre o conhecimento adquirido e discernindo a aplicação prática desse conhecimento em sua vida.
  • Chesed (Misericórdia): No terceiro patamar, o neófito aprende sobre a importância da misericórdia e da compaixão em suas interações com os outros e consigo mesmo, buscando equilibrar a justiça com a benevolência.
  • Gevurah (Severidade): No quarto patamar, o neófito enfrenta a severidade, aprendendo sobre disciplina, autodomínio e a necessidade de impor limites para o próprio crescimento e evolução espiritual.
  • Tiferet (Beleza): No quinto patamar, o neófito descobre a beleza, reconhecendo a harmonia presente no universo e a importância do equilíbrio entre as forças opostas em sua jornada espiritual.
  • Netzach (Eternidade): No sexto patamar, o neófito aprende sobre a eternidade e a natureza imortal da alma, compreendendo que sua jornada espiritual transcende o tempo e o espaço.
  • Hod (Glória): No sétimo patamar, o neófito vivencia a glória, percebendo o esplendor divino presente em toda a criação e reconhecendo a conexão entre o microcosmo pessoal e o macrocosmo universal.
  • Yesod (Fundamento): No oitavo patamar, o neófito estabelece o fundamento para a manifestação de sua vontade e propósito divino no mundo físico, compreendendo a importância da ação alinhada com seus princípios espirituais.
  • Malkuth (Reino): No último patamar, o neófito alcança o reino, a manifestação concreta de sua jornada espiritual, onde ele integra todos os aprendizados e transformações internas em sua vida cotidiana.

Assim, os neófitos passam por cada patamar à medida que descem o poço. Simbolizando uma etapa em seu caminho espiritual e enfrentando os desafios e lições associadas a cada Sefira.

Legonomismo de Gurdjieff:

Conforme já vimos antes, legonomismo é um termo cunhado por Gurdjieff para descrever a transmissão de conhecimento esotérico através de símbolos e arte. O Poço Iniciático pode ser visto como uma representação viva do legonomismo, com seu simbolismo oculto e arquitetura enigmática servindo como um veículo para transmitir verdades espirituais e filosóficas.

Gurdjieff, com sua concepção de legonomismo, provavelmente veria o Poço Iniciático de Sintra como um exemplo notável de uma expressão artística e arquitetônica que incorpora leis universais e conhecimentos esotéricos em sua estrutura. O legonomismo, em sua essência, é a ideia de que as leis fundamentais do universo podem ser expressas e transmitidas através de símbolos, arte e tradições, facilitando a compreensão de verdades ocultas.

Conforme exploramos acima, a estrutura espiralada do poço e seus nove patamares podem ser interpretada como um exemplo de legonomismo. Ele representa a jornada espiritual de transformação e iluminação. Essa jornada é uma constante na tradição esotérica e nos ensinamentos espirituais de diferentes culturas e épocas. A descida ao poço, simbolizando a descida aos níveis mais profundos do ser e do inconsciente, reflete o processo de autoconhecimento e crescimento interior que é necessário para alcançar a autorrealização.

A conexão do poço com a tradição maçônica, a simbologia da cruz templária e os diferentes estágios do processo alquímico também são exemplos de legonomismo, conforme entendido por Gurdjieff. Esses símbolos e tradições carregam consigo informações ocultas sobre as leis universais e o caminho espiritual, transmitindo sabedoria e conhecimento de geração em geração.

Para Gurdjieff, o Poço Iniciático de Sintra exemplificaria o legonomismo em ação. Afinal, encapsula a sabedoria esotérica em sua arquitetura e design. Ao experimentar a descida ao poço e ao refletir sobre seus símbolos e significados ocultos, os visitantes têm a oportunidade de se conectar com as leis universais e acessar a sabedoria que se encontra nas tradições antigas e esotéricas. Dessa forma, o Poço Iniciático serve como um meio de transmitir e preservar conhecimentos espirituais e universais, alinhando-se com a visão de Gurdjieff sobre o legonomismo.

A Torre, uma das diversas obras arquitetônicas da Quinta

Carl Jung, Alquimia e o Poço

Carl Jung, o psicólogo suíço e fundador da psicologia analítica, poderia considerar o Poço Iniciático como um exemplo de arquétipo: uma imagem universal presente na psique humana. A jornada espiral descendente do poço interpreta a descida ao inconsciente, onde o indivíduo enfrenta e integra aspectos ocultos de si mesmo para alcançar a individuação e a autorrealização.

Além disso, Jung provavelmente teria relacionado o Poço Iniciático com o conceito de mandala: um símbolo circular que representa a totalidade e a ordem cósmica. A estrutura em espiral do poço é vista como uma mandala tridimensional. Portanto, convida os visitantes a contemplarem seu simbolismo e a mergulharem em seu próprio processo de autoconhecimento e transformação. Provavelmente Jung também teria feito as associações dos processos alquímicos que discutimos acima.

Conclusão:

O Poço Iniciático de Sintra é uma obra arquitetônica intrigante que oferece uma rica tapeçaria de simbolismo e significado. Sua conexão com o hermetismo, a alquimia, o legonomismo de Gurdjieff e a análise de Jung demonstra a profundidade e a complexidade dessa construção enigmática. Ao visitar o Poço Iniciático, somos convidados a embarcar em nossa própria jornada de autoconhecimento e transformação espiritual. Contudo, somos inspirados pela riqueza de sabedoria e tradição que ele encapsula.

No entanto, não há provas concretas de que o Poço Iniciático de Sintra foi usado especificamente para a realização de cerimônias maçônicas ou de outros tipos. Grande parte das informações sobre o poço e seu propósito é baseada em especulações e interpretações.

A atribuição de um propósito maçônico ao poço se baseia principalmente na arquitetura e simbolismo encontrados no local. Além disso, a Quinta da Regaleira, onde o poço está localizado, é conhecida por sua arquitetura enigmática e simbólica, muitas vezes associada à Maçonaria, Rosacruz e hermetismo.

No entanto, essas associações são baseadas em interpretações e análises simbólicas, e não há evidências documentais ou testemunhos que comprovem definitivamente o uso do poço para cerimônias maçônicas ou outras práticas esotéricas. Portanto, a verdadeira finalidade do Poço Iniciático permanece um mistério. Ficando aberto à interpretação e debate entre pesquisadores, historiadores e entusiastas do esoterismo.

Impressões pessoais e finais

Fiquei imaginando se tais cerimônias (se existiram) eram realizadas a luz do dia ou da noite. Seriam em dia de Lua cheia ou sem lua? Seria a cerimônia realizada com o sol a pino a adentrar todo o poço? Também é possível que alguma cerimônia fosse realizada pelo caminho inverso. Como a visita é feita descendo o Poço e saindo por uma de suas cavernas, também poderia ser feita em sentido invertido. Assim, o neófito adentra a caverna em plena escuridão e silêncio para depois elevar-se a luz.

O Poço em si possui algumas aberturas ao longo da descida. Também existem arcos abertos sob os degraus. Estranha a minha pessoa não ter muitas outras decorações, estátuas, altares ou símbolos. Assim, não é claro se tais artefatos existiram e somente eram colocados à medida que as cerimônias eram realizadas. Pode ser que realmente nunca existiram. Contudo, a criação de lendas e histórias misteriosas sobre sociedade secretas sempre é um bom chamariz para os turistas. Infelizmente, rendendo assim, uma casa sempre cheia de turistas interessados em bobagens fantasiosas de guias sem a menor preparação e entendimento esotérico.

Como um simbolismo vivo, não há como esgotar todas as interpretações do Poço Iniciático. Contudo, acredito que alguns detalhes não foram simplesmente obtidos pelo acaso. Isso inclui a entrada escondida, o número de patamares e degraus. Normalmente são detalhes que escondem a intensão de seus criadores em transmitir ocultamente uma conexão com o esotérico.

No contexto da busca pelo Lapis Philosophorum, descer o Poço Iniciático de Sintra se torna uma experiência simbólica e pessoal. Imagino como o neófito pode refletir sobre sua própria jornada de transformação e crescimento espiritual. A descida ao poço convida à introspecção e ao autoconhecimento, revelando a sabedoria oculta e o potencial ilimitado que reside dentro de cada indivíduo em busca da Pedra Filosofal. Fica a dica de ir lá conhecer esse local pessoalmente.

Agradecimento ao meu duplo Irmão pela curta e produtiva visita

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