Liberdade ainda que me tardia

A liberdade é um conceito que pode parecer uma fantasia, mas é uma realidade que pode ser alcançada. As escolas de desenvolvimento espiritual, filosófico ou religioso oferecem dois tipos de instruções para alcançar a liberdade. A primeira é a liberdade interior, que está ligada à como uma pessoa lida com suas paixões e desejos. A segunda é a liberdade exterior, que se refere aos condicionamentos impostos pela educação, cultura e família.

O que uma Inteligência Artificial pode nos ensinar sobre espiritualidade?

Pode uma IA ensinar sobre espiritualidade?

Recentemente fiquei instigado com várias avaliações dos novos modelos de inteligência artificial (IA) generativas. Esses novos algoritmos são capazes de consumir uma imensa massa de dados e realizar várias associações. Ainda mais, são capazes de conversar utilizando uma linguagem mais natural e humana. Muitos artigos de várias áreas do conhecimento humano estão sendo escritos utilizando principalmente o ChatGPT. Alguns artigos somente dizem que uma “máquina” é o autor no fim do seu texto. Isso me levou a testar essa ferramenta. Obviamente não poderia deixar de “entrevistar” esse algoritmo sobre os temas centrais dos quais eu escrevo em meu blog: espiritualidade e quarto caminho. Pode uma inteligência artificial nos ensinar algo sobre espiritualidade? Ainda mais, poderá uma IA tornar-se autoconsciente?

Parte X, Aprendendo com suas emoções negativas

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É comum nos círculos de estudo do quarto caminho buscar um certo paralelo sobre as teorias de Jung e a cosmologia de Gurdjieff. Uma das questões que mais vem à tona é sobre o conceito de sombra e como pode ser interpretado dentro dos conceitos psicológicos de Gurdjieff. muitas vezes o conceito de sombra é associado ao conceito de emoções negativas. Todavia isso parece sempre incompleto. Trabalhar com as emoções negativas é a parte mais difícil que se pode realizar dentro do trabalho. Mas há um “X” que pode lhe ajudar nisso.

Tensão, atenção e intenção

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Nada pode alterar o rumo de sua vida além de sua própria força interior. Para tanto, é preciso compreender que não falta força de vontade a ninguém. Claro que pessoas são diferentes, realizarão trabalhos diferentes e possuem necessidades diferentes. Isso não é uma competição. Porém, o que acontece é que a força de vontade está totalmente fragmentada entre todos os seus diversos eus que habitam o campo do estado de tensão. E é por isso que muita gente sente que fez muita coisa e não sai de lugar nenhum. Pois, ao final estão realizando uma soma zero.

O ponto perfeito

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Perfeição só pode ser percebida pelo julgamento de quem observa em um determinado momento. Portanto, algo notado como perfeito pode ser avaliado como imperfeito para uma diferente ocasião ou momento. Assim, o que é perfeito deixa de ser perfeito quando as circunstâncias são outras. Então, há uma efemeridade e um julgamento estético associado a perfeição. Contudo, do ponto de vista moral, o que é perfeito também pode evoluir para algo ainda melhor na medida que nossa compreensão do mundo também evolui.

Posso te ajudar?

Ajudar e ser ajudado

Ajudar é a mais nobre ação humana. Também é um grande diferencial evolucionário. Não foram os animais mais fortes que sobreviveram. Entretanto os mais adaptados. Assim, a capacidade de colaboração, aliada a compaixão, faz com que o ser humano se disponha para ajudar, mesmo perante aquele que ele não conhece. Esse é o tema do Ponto 2 do Eneagrama.

É preciso ser o melhor para vencer

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O Ponto 3 no Eneagrama representa o ato heroico, o herói e heroína que realiza sua melhor versão a cada ciclo de suas oitavas pelo Eneagrama. Em outras palavras, ninguém consegue realizar nada em sua vida, principalmente em sua vida psicológica e espiritual, se não tiver dentro de si sua própria imagem de herói. Essa força não se identifica com o “status quo” de sua atual situação. Não se conforma ao sentimento de derrota. Ao contrário, fará o que for necessário para alterar o que precisar e vencer esse desafio. Sua força vem do desejo de vencer e conquistar o que não se tem neste momento: a sua própria alma.

Sou incompleto, e isso é ruim?

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Conforme caminhamos no raio da criação pelo Eneagrama, chegamos no abismo que separa o Ponto 5 do Ponto 4. Tal abismo é angustiante. Não há razão ou lógica que faça vencer tal obstáculo. Ainda mais, o que lhe traz ao fundo desse abismo é justamente a compreensão da atual realidade em que se vive. Em outras palavras, esse abismo, como diz Gurdjieff, é a compreensão do verdadeiro “terror da situação” do ser humano. Impossível tal terror não recair sobre aquele que percebe o tão distante estamos da Fonte de emanação Divina. O quão falso e mecânico é a vida orgânica. Uma simples máquina de repetir comportamentos. Contudo, há aqui uma importante mudança de polos: uma mudança do centro do pensamento para o centro emocional.

Saber é poder

Na nossa jornada pelo raio da criação pelo Eneagrama, encontramos no Ponto 6 o “perigo”, o risco de existir. Também a percepção de que somos responsáveis pelas escolhas que fazemos em nosso processo de cocriação. Haverá sempre riscos, incertezas e medos em todas as escolhas que fazemos. No entanto, o domínio do saber oferece segurança. Logo, quem domina o saber também possui poder. Assim, conhecimento torna-se um valor no universo. Portanto, esse é o tema do Ponto 5 do Eneagrama.

Perigo adiante!

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Viver é estar em constante perigo! Tudo que fazemos tem consequências. O mundo segue a lei da causa e consequências. Para cada ação haverá uma reação, de força igual e contrária. Mesmo quando trazemos a Força 3 para a equação, ou seja, quando buscamos a harmonia, ainda assim uma escolha foi feita. Da mesma forma, para cada escolha haverá uma renúncia de muitas outras escolhas. E como saber que fizemos as escolhas certas? Esse é o dilema do Ponto 6 do Eneagrama.